MIRO LOPES | Do FACEbook | Desfile de insanidades

As mais absurdas argumentações  – argumento é retórica de convencimento de que o errado é certo –  são apresentadas para defender os quadros de apologia à pedofília e a zoofilia, que foram exposta recentemente pelo Espaço Cultural Santander, da capital gaúcha Porto Alegre, na famigerada Queermuseum. Não menos absurdos são os argumentos para defender a ‘performance’ (nu ao vivo) apresentada no MAM/SP.

As mais paradoxais comparações, como David nu esculturalmente criado por Miguelangelo, que nada tem de erótico e muito menos de pornográfico,  e “A criação de Adão”, para justificar a exibição de alguns quadros no Queermuseum não encontra o mínimo fundamento, se não o de atender um interesse político. Deslocar o foco do momento crítico que o País atravessa por conta dos seus chefes corruptos, promover  a política de gênero no ensino básico e corromper a moral e os bons costumes, como manda o ideário criminoso comuna-nazifascista.

Como os comuna-nazifascistas mandam seus opositores estudarem História; embora a virtude deles passe longe desse mister, cumpre informar que à época ”Toda essa nudez” dos afrescos da Capela Sistina imediatamente despertou severas críticas de parte do alto clero, e por pouco o painel não foi destruído.  A pintura do teto havia sido condenada pelo Concílio de Pisa e serviu a fins políticos de seus adversários. A história conta, viram PTralhas?! Não a nada a esconder e muito menos há falso moralismo de proteção à criança.
Agora, também os adversários e opositores se atribuem uma intenção mais política do que artística, tanto dos expositores quanto dos manifestantes de primeira hora, pelas ocorrências que se vem registrando, viralizando. Daí, o desfile de insanidade de lado a lado não para.

Vejamos ainda, comparar a performance que registrou uma criança, interagindo mediante ordens de uma mãe irresponsável, com um homem nu, mesmo que tal seja boiola, no MAM/SP, com a foto feita no Ibirapuera, com 1.200 homens e mulheres nus, onde não consta que tivesse ‘vulnerável’ (menores de 12 anos, muito menos de 18), feita com fins unicamente promocionais e não de movimentos políticos, é no mínimo, crime previsto na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e Adolescente; este tão incoerente que protege a criança contra crime e de punição quando criminosa é.


As mais cretinas desculpas, tipo ‘vai ao museu quem quer’, sabendo que até mesmo os pais são responsáveis por expor um vulnerável a esse tipo de risco, são publicadas diariamente por sabidamente notáveis intelectuais de todas as áreas de conhecimento. Porém tratando-se de ativistas políticos, só prevalecem os interesses partidários. Para militantes, a moral, a ética, a família não tem o mínimo valor.   

Inserções (em itálico) no original em 11/10/2017

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