MIRO LOPES | Do FACEbook | Veneno de cascavel

Não sei a quem interessa a orientação sexual de alguém, se este não está nos seus planos de vida, nem mesmo por breve momento. É claro, que há aqueles que não deixam a menor dúvida sobre suas preferências. Tipo boneca deslumbrada, exibicionista, com gestual, a sugerir "Eu sou! Mas quem não é?". Pode-se até afirmar que isso #ÉCoisaDeViado. Comportamento nem sempre fora de propósito, considerando que sempre há alguém interessado no assunto.

À propósito, cuidado, são três os crimes contra a honra tipificados no código penal: Calúnia (art. 138); Difamação (art. 139) e Injúria (art. 140) –  e a indústria da indenização por ofensa está a pleno vapor tentando, em nome da honra e do politicamente correto, arrecadar algum para si e para o fundo partidário. Na realidade, esses movimentos e Ongs (algumas beneficiadas com verbas públicas) em defesa de supostas vítimas de preconceito, também são preconceituosos e intolerantes e estão sempre em prontidão para acionar a 'Justa'. Orientados por comuna-nazifascistas que buscam um cavalo de batalha para alcançar a mídia, cabalar admiração e eleitores, esses movimentos tem no patrulhamento sua ocupação preferida. Nas redes sociais, são os amestrados à mortaNdela.

Mas voltando ao começo. Em "O outro lado do paraíso" - excelente novela da Globo (É claro!) , o autor Walcyr Carrasco levantou uma lebre sobre o comportamento do personagem interpretado por Eriberto Leão, doutor Samuel, que, por suposto, é homossexual. Inicialmente, o doutor deixou claro que não quer assumir essa identidade por questão pessoal. Dá a entender que é assunto que só interessa a ele e a quem ele elege como parceiro. Mais do que isso, o doutor não se assume por questões profissionais e familiar - não quer magoar a mãe, que o quer casado, bem casado, mas com mulher.  E ainda, não assume porque tem vergonha de ser gay. Isso faz , Samuel rejeitar sua sexualidade só pública e socialmente. Diferentemente da boneca deslumbrada. Parece que aí, Carrasco arrumou uma definição para tal postura: 'gay homofóbico'.

O Tigrão arruma uma namorada fogosa, bonita e gostosa, a Suzana (Hellen Rocha), com quem falhou em duas pegadas. Na procura da 'cura' para seu problema de não ter ereção com uma fêmea, nem vontade, com viagra, ou qualquer outro remédio, Carrasco encontrou,  num quilombola, lá em Tocantins, a solução para o problema do 'gay homofóbico'. Um remédio que, definitivamente, cura a boiolice dos boiolas que quiserem desistir de sua boiolice: veneno de cascavel.  É tiro e queda...
Bem, sei não, certeza somente nos próximos capítulos. Amanhã, tem!

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