Da REDAÇÃO | Madureira chorou: o Timoneiros da Viola não saiu
Em 2018, o bloco Timoneiros da Viola não realizará a sua tradicional festa pelas ruas de Oswaldo Cruz e Madureira por falta de patrocínio, como informou o colunista Ancelmo Gois em “O Globo”. Diante do crescimento vertiginoso do Timoneiros e do Carnaval de rua da cidade, torna-se inviável financeiramente a produção do evento com a qualidade e segurança que sempre ofertamos. Cabe-nos sermos responsáveis, assim como consideramos ser de fundamental importância um esclarecimento público aos cariocas e turistas que, ao longo dos últimos seis anos, sempre estiveram conosco corroborando para que o Timoneiros alcançasse o status de maior bloco de rua da zona Norte do Rio e um dos mais cultuados na cidade.
Criado há seis anos, pelo jornalista e pesquisador Vagner Fernandes, o bloco Timoneiros da Viola contou, de imediato, com o aval do cantor e compositor Paulinho da Viola, cofundador e anfitrião da festa promovida pela agremiação desde 2012, e converteu-se em uma das principais agremiações da cidade pela natureza preservacionista do propósito de sua fundação: resgatar a memória de ícones do samba e do choro por meio da obra genial de Paulinho da Viola, além de buscar trazer de volta a alegria, o frescor, a harmonia singular do Carnaval de rua do subúrbio carioca.
Como já é de conhecimento, o projeto envolve instrumentistas e compositores que desfilam pelas ruas de Oswaldo Cruz e Madureira, bairros famosos pela concentração das melhores rodas de samba da cidade e na qual estão sediadas duas das mais tradicionais agremiações do Carnaval carioca: Portela e Império Serrano. Em 2019 estaremos de volta. Salve o Timoneiros e mestre Paulinho da Viola. Salve o samba e o choro. E parafraseando o nosso padrinho, se alguém nos perguntar como se faz para nadar, de antemão explicamos que não navegamos, quem nos navega é o mar.
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