SIMONE FERNANDES | Do FACEbooki | O que vale é na hora
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Em 2018, completo minha 35ª cobertura consecutiva de desfiles na Sapucaí. Minha estreia naquela pista, como repórter, foi em 1983, ainda com arquibancadas de madeira, naquele esquema “monta e desmonta”, já que o Sambódromo, do Niemeyer, foi inaugurado no ano seguinte. Na época, com 24 anos de idade, já era mãe de Diogo Fernandes, que tinha três anos, e carregava na barriga Elisa Fernandes e Alice Fernandes, que nasceriam quatro meses mais tarde.
Testemunhei momentos mágicos ao longo desse tempo. Vi desfiles memoráveis, vi carnavalescos de gerações diferentes surgirem, se firmando como grandes artistas, alguns aí até hoje, assim como vi outros desaparecerem. Vi cantores, mestres-salas e porta-bandeiras, mestres de bateria, rainhas e musas também entrarem e saírem de cena. Motivos, os mais diversos, alguns com muita vaidade pra pouco talento e arrogância de sobra. Também testemunhei muitos dirigentes assumirem comando de escolas e se transformarem, depois de certo tempo, em pessoas arrogantes, se achando donas do mundo e fodões da porra toda. Tempos depois também acabaram entrando pro rol dos ignorados e/ou desaparecidos da festa.
Vi escolas apontadas como francas favoritas, imbatíveis mesmo, com sambas excelentes, sequer figurarem no Desfile das Campeãs, enquanto outras que muitos apostavam como possíveis rebaixadas saírem consagradas e continuarem no time de elite e, algumas vezes, até retornando no sábado seguinte.
Então, gente, o que vale é na hora. E que tenhamos, da noite desta sexta-feira e até o início de terça que vem, grandes espetáculos, marcados pela beleza e alegria das escolas e seus componentes, e que não lembrem em nada os momentos que presenciamos no ano passado.
Bom Carnaval a todos! E que vençam REALMENTE as melhores!
Testemunhei momentos mágicos ao longo desse tempo. Vi desfiles memoráveis, vi carnavalescos de gerações diferentes surgirem, se firmando como grandes artistas, alguns aí até hoje, assim como vi outros desaparecerem. Vi cantores, mestres-salas e porta-bandeiras, mestres de bateria, rainhas e musas também entrarem e saírem de cena. Motivos, os mais diversos, alguns com muita vaidade pra pouco talento e arrogância de sobra. Também testemunhei muitos dirigentes assumirem comando de escolas e se transformarem, depois de certo tempo, em pessoas arrogantes, se achando donas do mundo e fodões da porra toda. Tempos depois também acabaram entrando pro rol dos ignorados e/ou desaparecidos da festa.
Vi escolas apontadas como francas favoritas, imbatíveis mesmo, com sambas excelentes, sequer figurarem no Desfile das Campeãs, enquanto outras que muitos apostavam como possíveis rebaixadas saírem consagradas e continuarem no time de elite e, algumas vezes, até retornando no sábado seguinte.
Então, gente, o que vale é na hora. E que tenhamos, da noite desta sexta-feira e até o início de terça que vem, grandes espetáculos, marcados pela beleza e alegria das escolas e seus componentes, e que não lembrem em nada os momentos que presenciamos no ano passado.
Bom Carnaval a todos! E que vençam REALMENTE as melhores!
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