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Mostrando postagens de agosto, 2018

BRUNO QUINTELLA | Do FACEbook | "VIGáRIO GERAL – 25 ANOS"

‘Vigário Geral — 25 anos’ por  Bruno Quintella Ontem às 05:58  ·  O jornalista e filósofo espanhol José Ortega Y Gasset costumava dizer que se a terra influi no homem sua resposta poderia transformar a terra em torno de si. Mas aqui é a terra que transforma o homem. E a violência é a sua resposta. Seja asfalto ou favela. Vinte e cinco anos atrás a chacina de Vigário Geral ficaria conhecida mundialmente quando um grupo de homens armados com pistolas e fuzis — formado por policiais em sua maioria — invadiu a comunidade para vingar o assassinato de quatro colegas de farda, dias antes, por traficantes de drogas da região. O problema é que nenhuma das vinte e uma pessoas executadas na invasão tinha envolvimento com o tráfico ou sequer ficha criminal. Entre elas havia apenas inocentes. Pessoas que se transformaram em números. Semanas antes da barbárie em Vigário Geral, outro crime chocava o mundo: oito meninos de rua assassin...

MICHAEL JACKSON VIVE... na feira de São Cristovão

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MICHAEL JACKSON VIVE  ..na feira de São Cristovão  por  Felipe Lucena 11 h  ·  Na Feira de São Cristóvão, na madrugada de sábado para domingo, tinha um cara vestido de Michael Jackson dançando em frente a uma loja de CDs - sim, ainda existem lojas de CDs. Eu parei e fiquei olhando o cara, todo vestido de Michael, dançado. Achei divertido no primeiro momento, mas depois fiquei meio puto. Pensei que ele era contratado da loja e estava ali, dançando, três da manhã, enquanto um monte de bêbado passava e tirava sarro dele em frente a um estabelecimento que  não iria vender nada aquela hora da noite. Algumas pessoas interagiam legal com ele, porém, a maioria só parava para sacanear o cara. Percebi que ele ficou cheio de ódio quando um moleque tentou tirar o chapéu dele. Até achei que ele iria virar o Michael Jackson do jogo de Master System e sair metendo a porrada em geral - eu ajudaria ele. Quando ele parou de dançar, ...

BRUNO NASCIMENTO | Do FACEbook | "Sobre voos'

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Bruno Nascimento 1 de agosto às 07:09  ·  Escrevi esse texto para uma oficina de contos e compartilho aqui porque acredito que seja importante fazermos coisas que vão além do que fazemos no dia-a-dia. É fundamental ampliar o nosso olhar para o presente — e para o futuro. - ‘Sobre voos’ Nunca voei. Sei que é deprimente um pássaro que nunca tenha voado. E não é por não saber, mas pela falta de coragem. Morro de medo de ser caçado por urubus ou gaviões. Mas são aves que voam tão alto que, se um dia me vissem tropeçando em minhas próprias asas, se esse dia chegasse mesmo, acredito que não iriam me devorar apenas para que me sentisse ainda mais patético. Mesmo assim, não arrisco colocar um pé que seja para fora da gaiola. O grande dia chegou e não consigo sair daqui. A porta está aberta e a sensação que me dá é que se sair, ficaria trancado do lado de fora. Agora dizem pra eu voar. Assim: voa! Está livre! (Como se soubessem). Sinto pela primeira vez...