DA REDAÇãO | ATUAÇãO e LEGADO de MáRIO AUGUSTO JAKOBSKIND

Membro da Chapa Villa-Lobos, arbitrariamente impedida de concorrer à direção da Associação Brasileira de Imprensa (2016/2019) e integrante por diversos mandatos da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABi), o escritor e jornalista Mário Augusto Jakobskind morreu este mês (dia 3 de outubro). Preso político, Jakobskind foi anistiado em março de 2009. Como jornalista, Mário Augusto teve extensa carreira jornalística. Era correspondente do jornal uruguaio "Brecha", membro do conselho político do jornal "Brasil de Fato", foi colaborador de "O Pasquim", redator e editor, no Rio de Janeiro, da revista "Versus", a primeira publicação de caráter latino­-americano publicada no Brasil. Também era  Coordenador de História do IDEA, Programa de TV transmitido pela Unitevê - Canal Universitário de Niterói. Atuou na TV no programa Laboratório da Imprensa e mais recentemente foi colaborador do JGGN - Jornal de Todos os Brasil (na Internet) e  da "Tribuna da Imprensa Sindical" desde a fundação em dezembro de 2013.  Daniel Mazola, editor da TISindical, publicou o depoimento que se segue: "Ao lado do companheiro Mário Augusto, travamos muitas batalhas em defesa da liberdade de imprensa e dos Direitos Humanos. Fundamos juntos em 2003, dentro da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), o Núcleo do jornal Brasil de Fato no RJ. Na comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e DH da ABI desenvolvemos muitas atividades em conjunto. Ontem (3), ele me ligou inconformado com a manipulação midiática em defesa do coiso, dizendo que havia enviado seu artigo para a Tribuna, segue o link de seu último texto: http://www.tribunadaimprensasindical.com/2018/10/midia-comercial-visivelmente-tenta.html

Como escritor, Mario Augusto Jakobskind deixa um legado literário de importância histórica: América Latina, História de Dominação e Libertação; Dossiê Tim Lopes; A Hora do Terceiro Mundo; América Que Não está Na Mídia; Iugoslávia, Laboratório De Uma Nova Ordem Mundial; Apesar Do Bloqueio Um Repórter Carioca Em Cuba; Líbia Barrados Na Fronteira e Parla!

O presidente da ABI Domingos Meirelles disse que “Mário Augusto viveu intensamente as paixões do seu tempo. Jamais se curvou diante do arbítrio , das vilezas da política e do patronato. Como um gladiador romano estava sempre pronto para o bom combate . Defendia com um texto cáustico e afiado suas idéias , pagou um preço elevado pelas posições que assumia publicamente . A grande imprensa fechou-lhe as portas, levando-o a colaborar com publicações alternativas para sobreviver . Morreu como sempre viveu: sem jamais alugar sua pena aos interesses dos poderosos.”


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