CIRCUITO PEQUENA ÁFRICA de COMIDARIA



Angu do Gomes tradição na noite, coadjuvante da história 


O ANGU do GOMES – com suas indefectíveis carrocinhas (40) e seus dois enormes panelões de alumínio (um com papa de farinha de milho, outro com ensopado de miúdos), espalhadas por diversos pontos da Cidade, que até o século passado salvava a fome dos notívagos, boêmios e trabalhadores, com seu rango servido em pratos de alumínios, –  ganhou status de restaurante graças a Basílio Moreira e João Gomes, em 1977.

Fechou, abriu, fechou e em 2009, voltou para continuar inserido na história  de ontem e contemporânea, se estabelecendo no Largo São Francisco da Prainha, um dos portos onde os negros escravos eram desembarcados, antes de ser praia. Ali a 500m da Praça Mauá. Duzentos metros adiante, fica a Pedra do Sal, onde os escravos eram vendidos.

Reaberto pelo chef  Rigo Duarte, neto de Basílio, o Angu do Gomes outras 'coberturas': frango com milho, carne moída com azeitona, os veganos (angú blend de cogumelos ao vinho ou de legumes com proteína de soja), frutos do mar e calabresa temperada, porém o tradicional com sua cobertura original (miúdos suínos e bovinos) continua firme e forte no cardápio. 

A fama de alimento ideal para um dia duro de trabalho ou uma boa noitada – já que, para Basílio Moreira, a comidaria "dá sustância, aquece, preenche e levanta”, o que foi confirmado pelo saudoso playboy Jorginho Guinle, que garantia a comidaria ser , inclusive, afrodisíaca.

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