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Mostrando postagens de julho, 2017

BRUNO QUINTELLA | Do FACEbook | Os anos se passaram

– Olha, garoto, parece que deram uns tiros num carro lá na Brasil. O pessoal tá dizendo que foi de fuzil. Vê direito, tem informe de que o morto seja o Escadinha... Disse isso e saiu da sala. E o iniciante aqui, em setembro de 2004, soube o significado de 'trolha' no jornalismo carioca. Editores debruçados sobre a minha mesa e eu, com gel no cabelo, umas xerox com telefones de delegacias e batalhões, um crachá novo no pescoço e com o Bom dia Brasil no ar (acho que era você, Ely Chagas) tive que confirmar sabe-Deus-como se o defunto era o José Carlos dos Reis Encina. Era. Ufa! Vibrei -- como vibraria com outras mortes confirmadas, não por reacionarismo, mas para fazer fonte na PM, guerreiro. Que dá quase no mesmo. Correto? Esse mês fiz treze anos de profissão. Numa quinta-feira, ou melhor, numa sexta, dia 09, tirei foto pro crachá. Comecei numa segunda, dia 12, um mês depois de completar vinte e dois anos. Auxiliar de produção. Fui trabalhar com a Ana Magaldi, que me en...

RICARDO Da FONSECA | Do FACEbook | Macacos

Quando macacos aplaudem macacos,  deixam de ser - uns e outros - macacos?  Adorando as postagens dos últimos anos da FLIP. Pseudointelectuais, reprodutores de pensamentos, aplaudidos por pseudofãs, reprodutores de pensamentos de reprodutores de pensamentos.

BRUNO QUINTELLA | Do FACEbook | Estamos sós

Bruno Quintella 11 h ·   Ouvi essa outro dia: 'O carioca quando vai passar o final de semana fora não é mais turista, e sim, refugiado'. Estamos em guerra e isso não é novidade há tempos.  Mas o que passa a ser novo é esse estado (com trocadilho) letárgico e apático que nos encontramos. Vivemos todos em prisão domiciliar e, mesmo assim, com medo.  Quem é que aí não acorda no meio da noite (pode ser na favela ou no asfalto) pra beber água e ir ao banheiro e fica na espreita no corredor da sala ou da co zinha na neura de aparecer alguém.  É comum hoje invadirem a sua casa pra trocar tiro ou pra te dar tiro.  Nem na nossa própria bolha há garantia de proteção.  A insegurança por causa da violência transpassa blindagem, coletes, cercas elétricas, cadeados, trancas papaiz.  Almoçar no chão pra fugir das balas. Ir pro trabalho, voltar do colégio, sair da faculdade tornaram-se missões de guerra.  Cada jornada dessas vale m...

MIRO LOPES | Do FACEbook | A crítica, a opinião sobre... e as 'senadoras alopradas'

A crítica, a opinião sobre... e as 'senadoras alopradas' >Abaixo a crítica postada na linha do tempo "Na Folha de hoje, Hélio Schwartsman condena o ato da senadoras da oposição, que ontem interromperam a votação da reforma trabalhista. Mereceu até chamada de capa (coisa rara para suas colunas). Chama de a ação de "palhaçada" e a considera um "jogo feio", uma falta grave contra as regras democráticas. Autoproclamada voz do liberalismo ilustrado no jornalismo brasileiro, ele encarna todos os seus limites. As senadoras causam horror porque transgrediram as formalidades do processo parlamentar. Já o fim da CLT, aprovado por parlamentares desejosos de agradar ao capital e despreocupados dos interesses e vontades de seus constituintes, transgride não a formalidade, mas a essência do regime democrático. Sobre isso, porém, o colunista se cala. O liberalismo de Schwartsman é daquele tipo que tem ojeriza à democracia. Luis Felipe Miguel. Cientista polí...

MIRO LOPES | Do FACEbook | Opinião

 Emenda Lula pra blindar os integrantes da ORCRIM Sempre me curvo à inteligência, mesmo quando não concordo com o que é dito ou escrito. Pessoas inteligentes falam e escrevem bem. E sinto enorme decepção quando a inteligência é usada para apoiar criminosos. É como levar uma facada nas costas. Mesmo assim, evito transferir minha decepção contra o autor desse deslize, especialmente amigos e pessoas a quem admiro pela inteligência e também por outras virtudes. Surpreende-me que as pessoas inteligentes não saibam discernir um profissional do crime, como Lula, de um incauto, como quem confia nele por acreditar que 'ele tenha tirado' trinta e dois milhões e 500 mil de pessoas da miséria" (13milhões de bolsas familia (dois bilhões de reais), menos 600 mil BF comprovadamente fraudadas e distribuídas à militância - isto é, beneficiando 2 milhões e 400 mil pessoas, – que não precisavam do benefício). E me surpreende também não saberem que fraude é crime e apoiá-lo é se tornar c...