MIRO LOPES | Do FACEbook | Opinião
Emenda Lula pra blindar os integrantes da ORCRIM
Sempre me curvo à inteligência, mesmo quando não concordo com o que é dito ou escrito. Pessoas inteligentes falam e escrevem bem. E sinto enorme decepção quando a inteligência é usada para apoiar criminosos. É como levar uma facada nas costas. Mesmo assim, evito transferir minha decepção contra o autor desse deslize, especialmente amigos e pessoas a quem admiro pela inteligência e também por outras virtudes.
Surpreende-me que as pessoas inteligentes não saibam discernir um profissional do crime, como Lula, de um incauto, como quem confia nele por acreditar que 'ele tenha tirado' trinta e dois milhões e 500 mil de pessoas da miséria" (13milhões de bolsas familia (dois bilhões de reais), menos 600 mil BF comprovadamente fraudadas e distribuídas à militância - isto é, beneficiando 2 milhões e 400 mil pessoas, – que não precisavam do benefício). E me surpreende também não saberem que fraude é crime e apoiá-lo é se tornar cúmplice. E não tem mas, porém, ou explicação que justifique.
Quanto a ser leitor de Luis Fernando Veríssimo – como de outros repórteres, jornalistas, cronistas e escritores, intelectuais portanto – não soma nada a seu prestígio, porque a contabilidade do cronista é a tiragem do jornal, ou a audiência da rádio/tv, mesmo que muitos não o leiam nem o ouçam. Mas entra na dança ao dizer que Lula é um líder, fera ferida, vítima de Moro.
Lula não é líder; é comandante máximo de uma ORCRIM formada por quadrilhas partidárias (PT, PMDB, PSDB, PSOL, PCdoB, PP, os principais, a corja é grande); Lula é chefe da bandidagem. Líderes não precisam de plateia, de palanque, não fazem ameaças nem desrespeitam uma decisão judicial.
Agora, o chefe da gangue quer uma emenda na Lei que evite que ele seja preso e possa concorrer à presidência em 2018. Contactou um calhorda da quadrilha, Vicente Cândido do PT-SP, para providenciar essa nova blindagem. Estranho para quem sempre foi contra a reforma eleitoral.
PS: o primeiro livro que li, tinha 11/12 anos, foi "A história de Joana d'Arc", de Érico Veríssimo. Leitura de cabeceira: li e reli dezenas de vezes. E deu lugar a Lima Barreto e Machado de Assis.
por Miro Lopes
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