MIRO LOPES | Do FACEbook | O Carnaval é expressão da alma brasileira.

Na verdade, a presença/ou ausência do prefeito que odeia o Rio e os cariocas, não tem importância alguma para o Carnaval. O importante é o alcaide não reduzir - e muito menos desviar - os recursos do Carnaval previstos no Orçamento no que se refere ao Turismo, Educação e Cultura, setor aos quais o Carnaval se insere por suas características.

Tanto reduzir, quanto desviar, para outra finalidade os recursos do Carnaval é comprovação de improbidade administrativa. É um ato covarde e sua justificativa é mentirosa, como destinar a verba para creches, que não existiam e, que de repente estão aí para justificar o desvio dos recursos do Carnaval.

Apoiam a atitude covarde do prefeito, que odeia o Rio e os cariocas, os que não gostam de Carnaval, mas saibam que em quatro/cinco dias, o evento que é oficial, e universal, devolve aos cofres públicos o que as igrejas não pagam em um ano de impostos. O que os cofres da Cidade recolhe em três dias de Carnaval dá para o prefeito que odeia o Rio e os cariocas criar milhares de creches por ano.

O prefeito que odeia o Rio e os cariocas não gosta de samba, e nem tem que gostar. Ajoelha e reza. Mas enfraquecer uma fonte de recursos importante para a sociedade carioca, interferindo contra a parte que cabe a quem faz a caixa registradora funcionar é uma prova de que odeia o Rio e os cariocas, porque o Carnaval, a despeito de sua secular origem, se tornou um símbolo do turismo brasileiro, e muito especialmente do turismo carioca como faturamento, sendo em apenas três dias de festa, uma das principais fontes de renda imediata para os cofres da Cidade. 

Mais do que um símbolo turístico, que já atraiu este ano cerca de um milhão e 500 mil turistas estrangeiros, mais do que isso, o Carnaval é um fenômeno como espetáculo, justamente porque representa a cultura mais identificada com seu povo e suas tradições. 

O prefeito que odeia o Rio e os cariocas não precisa estar entre o povo para não trair suas convicções não tão convictas; não precisa também gostar de Carnaval, pode até odiar como odeia o Rio e os cariocas, mas não pode ignorá-lo, como fonte de renda para os projetos da Prefeitura, pois como ele sabe, o Carnaval movimenta todos os setores da economia, com sua alegria, sua música e seus foliões de blocos e das Escolas de Sambas. E até mesmo com a alegria daquele folião solitário que mostra que o Carnaval é a expressão da alma brasileira.

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