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Mostrando postagens de julho, 2019

#ZONAFRANCAdaBOEMIACARIOCA: Armazém do Senado completa 112 anos

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Em meados do século passado quando surgiu, a mercearia de secos e molhados instalada num prédio com pé-direito de seis metros de altura e sete portas, marcava posição naquele pedaço da Lapa, próximo à Praça Tirandentes, com a venda de azeite português e bacalhau do Porto. Caixas e mais caixas de bacalhau. E vinho em garrafões. Continua uma mercearia, com batatas, arroz, farináceos expostos em sacos e  vendidos à granel, além dos produtos enlatados e embalados, como café, açúcar etc. Mais ainda, suas prateleiras que encostam no teto estão cheias de bebidas de procedência confiável. Vinhos, cachaças e batidas de rótulos variados, que não esquentam na vitrine.    Antes mesmo da virada do século, o armazém foi invadido por boêmios, cachacistas, sambistas e malandros comportados, mas não perdeu sua identidade. Muito pelo contrário, ser mercearia é a alma do Armazém do Senado; servir como boteco é o alter-ego da mercearia.  A fauna boemia chega cedo e cada ...

CIRCUITO PEQUENA ÁFRICA de COMIDARIA

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Angu do Gomes tradição na noite, coadjuvante da história  O ANGU do GOMES – com suas indefectíveis carrocinhas (40) e seus dois enormes panelões de alumínio (um com papa de farinha de milho, outro com ensopado de miúdos), espalhadas por diversos pontos da Cidade, que até o século passado salvava a fome dos notívagos, boêmios e trabalhadores, com seu rango servido em pratos de alumínios, –  ganhou status de restaurante graças a Basílio Moreira e João Gomes, em 1977. Fechou, abriu, fechou e em 2009, voltou para continuar inserido na história  de ontem e contemporânea, se estabelecendo no Largo São Francisco da Prainha, um dos portos onde os negros escravos eram desembarcados, antes de ser praia. Ali a 500m da Praça Mauá. Duzentos metros adiante, fica a Pedra do Sal, onde os escravos eram vendidos. Reaberto pelo chef  Rigo Duarte, neto de Basílio, o Angu do Gomes outras 'coberturas': frango com milho, carne moída com azeitona, os veganos (angú ...

ROTEIRO da BOA COZINHA: Adega do Césare e Alfaia

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Cabrito à caçadora Adega do Césare: mais  de 50 décadas de gastronomia Surgiu nos anos 60 e logo, logo, conquistou os cariocas do Posto 6, especialmente a vizinhança seus frequentadores mais assíduos que conhece a maioria da brigada, que há décadas trabalha na Adega . Indo para e vindo da praia, uma paradinha para um chope no balcão é de lei. Não sem razão, o restô foi eleito um dos melhores chope no Brasil, considerando a armazenagem, manutenção, temperatura e tiragem.  À mesa, o chefe de cozinha garante o que prepara como o Cabrito à caçadora , uma sugestão para seu almoço domingueiro. Um destaque do cardápio é o Espaguete ao Manoelzinho , em homenagem ao ex-chefe de cozinha idem da Adega.  Certamente que  em se tratando de quem se trata, a carta de vinhos não deixa a desejar. Há rótulos de todas melhores procedência, é claro. Fica na Rua Joaquim Nabuco, 44 - Copacabana. >>> Alfaia: 30 anos de tradição no coração de Copacabana Comple...