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Mostrando postagens de novembro, 2018

XERLOQUE LOPES | PELOTAS TEM SEU DIA DO SAMBA

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A partir desse ano, a cidade gaúcha – Pelotas – comemorará seu "Dia Municipal do Samba", no primeiro domingo de dezembro. A iniciativa é da vereadora Daiane Dias, autora do projeto prontamente acolhido pela prefeita Paula Schild Mascarenhas, que pretende devolver à cidade a alegria que durante décadas garantiu seu título de um dos melhores Carnavais e desfile de Escolas de Samba do País. "O samba está enraizado na cultura de Pelotas e ter um dia no calendário oficial da cidade dará a oportunidade de levarmos este tema para as escolas e comunidades, mantendo viva esta manifestação cultural nas novas gerações”, declarou Paula Mascarenhas ao Diário da Manhã/Pelotas. No primeiro domingo de dezembro, dia 2, os amigos do samba se reunirão no Largo do Mercado para as comemorações do "Dia Municipal do Samba", com a representação de todas as agremiações carnavalescas pelotenses. O radialista Carlinhos Nogueira, que apresenta o único programa de sam...

PROJETO SOCIAL: ESTáCIO é PALCO de ENCONTRO INTERNACIONAL de CRIANÇAS e ADOLESCENTES

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>>> Rede Latinoamericana e Caribenha de Defesa de  Crianças e Adolescentes  promoveu atividades integrando  crianças e jovens da Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai < > A quadra do GRES Estácio de Sá recebeu, sábado último, crianças e  jovens que participam, desde o dia 14 de novembro, do Encontro do  fó rum  Nacional de Defesa das Crianças e Adolescentes –  Fórum  Nacional DCA , pela Articulação Nacional dos Centros de Defesa  das Crianças e Adolescentes – AMCED e pelo Movimento Nacional de  Direitos Humanos – MNDH ,  o qual busca fortalecer as ações de  incidência a nível sub-regional de crianças e adolescentes também das  coalizões nacionais do cone sul. Pela primeira vez, uma escola de samba participa da iniciativa, que é  apoiada pela Save the Children e diversas outras  instituições internacionais.  A iniciativa ...

MIRO LOPES | PARA LER NO ôNIBUS | O catador de tesouros

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Rio, 22 de dezembro.  É verão no Rio. Miroldo acaba de acordar. O sol invadiu o quarto tão logo seu percurso de rotação saiu do embarreiramento imposto pela casa em frente, o que  manteve uma penumbra ao ambiente mesmo depois do amanhecer. E permitia que dormisse por mais alguns minutos. Eram 9h da manhã. Por alguns segundos, ficou sonolento, daquela sonolência preguiçosa de   quem não pensa ainda levantar. Mesmo assim, começou a preparar o ritual para se por em pé. Isto é, ainda deitado, Miroldo esticou os braços acima da cabeça e as pernas além da extremidade da cama, exercitando os dedos dos pés com movimentos desencontrados. Por alguns segundos. Depois, encolheu as pernas e com os joelhos dobrados experimentou dez flexões, levantando o dorso, que se deslocou minimamente do colchão, e levando as mãos até as dobras das pernas. Suspirou... Aspirou fundo e expirou lentamente. Duas, três vezes. Aspirou, expirou... Fez três séries do exercício para garantir que a ba...

MIRO LOPES | #ASSALTOPREMEDITADOàECONOMIAPOPULAR de TODAS as FORMAS

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RIO (RJ) > Consulto na Internet onde comprar um jarra para a cafeteira Britânia CP14 e fico sabendo que posso encontrá-la nas Americanas (loja física) e sítios de venda Mercado Livre e Submarino ao preço de R$23. Nas Americana da Sáenz (popular Saens) Peña não vende a jarra, somente a cafeteira completa. Esqueço a jarra e corro em busca cafeteira. Na Internet, o modelo custa R$64,90 nas  lojas físicas e sítios de venda. Na Casa Bahia da Sáenz Peña, o preço confere mas só tem a peça que está no mostruário e está danificada.  2. Encontro o produto na lojas Americanas. Chamo um cidadão (que se identificou como gerente de um setor que não o da cafeteira) e pergunto se o preço de R$70 (exposto abaixo do produto) se refere aquela cafeteira Britânia CP15 (significa que a máquina rende um xícara a mais de cafezinho do que o modelo CP14). Ele confirma, pega e me entrega o produto que estava fora do meu alcance.  3. No Caixa, os 70 reais passam para R$89,90. Is...

XERLOQUE LOPES | PARA LER DEBAIXO DA CAMA

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VOU EMBORA PRA PASáRGADA Eu queria ir para Pasárgada. Não sei se existe, não sei onde fica e se tem um rei lá, não é meu amigo. Nem me conhece. Imagino-me sendo 'uma pedra no meio do caminho do poeta – no meio do caminho do poeta uma pedra' atrapalhando ele de ir para o reinado que só ele conhece. Pasárgada. Sabe, aquele penetra, que entra na inspiração do outro sem ser convidado?! Bebe da sua poesia, paquera a mulher que ele ama, desfruta das honrarias com as quais o rei o recepciona, como se recepciona um amigo, quando o rei tem amigo?! Eu queria ir para Pasárgada! Reis como todos os poderosos não tem amigos, só bobos da corte. Ah, sim! Há exceções... e há poetas que são amigos do rei. Porque os poetas não são bajuladores nem tem ambição pelo poder. Não oferecem risco de destronarem-nos. Quanto aos amores, se é que estes podem ser roubados, quem sabe os poetas sejam um grande risco para qualquer monarquia. Mesmo as imaginárias. Poder não é a meta dos poetas. Poder, ...

XERLOQUE LOPES | @pullitzer | PARA LER NO BANHEIRO

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Vai na frente, que eu vou atrás 1. Juliana e Jussara são gêmeas. Devem estar cheias de filhos. A história delas começa há alguns anos. Desde brotos (era assim que se dizia de donzelas ainda por desabrochar), Ju e Ju (como eram conhecidas, ou Ju-Ju, quando estavam juntas) eram "esculpidas em carraras", digo cuspidas e escarradas, cara d'uma e focinho d'outra. Bonitas e gostosas, eram promessa de infernizar a vida de qualquer um. Tem esse negócio de gêmeas. Uma é sempre mais marrenta que a outra, mais da pá virada, essas coisas. Tinham lá seus 15 anos, com toda inquietude e ansiedade da idade e sangue fervendo por sonhos que toda a donzela carrega no corpo e na alma. Sonhos que, às vezes, a vida se encarrega de realizar ou desfazer. Ou refazer! 2. Dificuldades em casa, no interior do Pernambuco, a mais pacata, Juliana, veio para São Paulo, com o tio que buscava o eldorado: um emprego no ABC. Afinal, um conterrâneo aqui dava ordens aos metalúrgicos e o seto...

XERLOQUE LOPES | @pullitzer | ATé QUE A SORTE OS SEPARE

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Tudo começou por causa de um (ou será uma?) telefonema. – ‘Fulano’ está? – Não está. Quem quer falar com ele? Quer deixar recado? Devolveu a mulher de ‘fulano’. À noite, ‘fulano’ chega em casa, joga a mochila no sofá, corre para o banheiro, desabotoando o cinto e abaixando o zíper das calças deságua todo o chope consumido pelos bares da Lapa, com seu mais novo amigo de infância e boemia, conhecida personalidade da noite grande. Volta à sala, tira a camisa e joga num canto, estira-se no sofá, procura o controle da televisão e um canal que esteja passando filme. De porrada, preferencialmente. Não encontra. É antevéspera de Natal. Quarta-feira, 23 de dezembro. A mulher reclama que ele urinou fora do pinico. Literalmente. A pressa é inimiga da perfeição, diz o adágio. Concorda. Mas nem lúcido se acerta o jato no vaso, imagine de porre, pensa com seu umbigo. – Você é mesmo, porco! A voz dela está fora de tom. Há uma incontrolável irritação no ar, sua voz bate nas paredes e rebate nos ...